terça-feira, 29 de setembro de 2009



Agulhas do Destino

A vida segue as cósmicas
Por entrelaçados desencontros
Sem notar o espaço-tempo

Através de linhas invisíveis
Que são conduzidas ao vórtice
Do suposto repouso do nada

Costuradas em finos retalhos
As memórias pulsam devagar
Em busca da dividida lógica

Eis a questão de Sócrates
No porquê de Shakespeare
Que culmina em raios de luz

Assim é a agulha do destino
Afiada como fio de navalha
Ligando o surreal ao abstrato

Autor: Eriol

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