Agulhas do Destino
A vida segue as cósmicas
Por entrelaçados desencontros
Sem notar o espaço-tempo
Através de linhas invisíveis
Que são conduzidas ao vórtice
Do suposto repouso do nada
Costuradas em finos retalhos
As memórias pulsam devagar
Em busca da dividida lógica
Eis a questão de Sócrates
No porquê de Shakespeare
Que culmina em raios de luz
Assim é a agulha do destino
Afiada como fio de navalha
Ligando o surreal ao abstrato
Autor: Eriol